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quarta-feira, 2 de abril de 2014

QUEREM SABER O QUE ELE TEM NA MÃO? LEIAM TUDO ENTÃO!



PF aponta sociedade entre André Vargas e doleiro preso


O deputado André Vargas atuava como espécie de lobista do doleiro Alberto Youssef, “exercendo influência” no governo, de acordo com relatório da PF
Nas conversas interceptadas pela Polícia Federal no âmbito da Operação Lava Jato, o doleiro Alberto Youssef e o vice-presidente da Câmara, André Vargas, demonstram ter muito mais do que uma relação de amizade. Em quase cinquenta mensagens registradas pela PF, Vargas recebe orientações do doleiro, combina reuniões com Youssef e chega a passar informações das conversas que ele, como parlamentar do PT, mantinha com integrantes do governo. Como é natural nesses diálogos nem sempre edificantes flagrados pela polícia, Vargas e Youssef adotam a precaução de conversar em códigos. Para Polícia Federal, no entanto, os registros colhidos na operação mostram que Vargas faz parte de projetos de Youssef e usa sua influência no governo em benefício do parceiro.

Nas mensagens obtidas pela polícia, Vargas e Youssef tratam de interesses do laboratório Labogen Química Fina e Biotecnologia no Ministério da Saúde. Como VEJA revelou há duas semanas, a Labogen é uma das empresas do esquema do doleiro. A Polícia Federal já descobriu que a empresa – que está no nome de um laranja de Youssef e é tudo menos um laboratório farmacêutico – já havia conseguido fechar uma parceria com o Ministério da Saúde pela qual receberia 150 milhões de reais em vendas de remédios para o governo. No dia 26 de fevereiro deste ano, Vargas escreve para Yousseff: “Reunião com Gadelha foi boa demais... Ele garantiu que vai nos ajudar, que sabe da importância, e encaminhou reunião decisiva dia 18, mas pediu que entregássemos os medicamentos da primeira PDP (Parceria para o Desenvolvimento Produtivo) e concluíssemos Anvisa, boas práticas aqui em BSB”. O doleiro elogia o empenho de Vargas: “Que bom. Parabéns.” E diz que já estão prontos para a Anvisa. “Muito bom”, finaliza Vargas.

Para a Polícia Federal os termos da conversa não deixam dúvidas: “Os indícios presentes nesta conversa apontam que o interlocutor não identificado (André Vargas) faz parte do projeto da Labogen junto ao Ministério da Saúde, e possivelmente atua exercendo influência junto aos responsáveis pela contratação do governo.” Falando sempre em códigos, André Vargas e o doleiro falam da necessidade de marcar uma reunião com um interlocutor identificado por Vargas pelas iniciais “PP”. Aparece na conversa também o nome de um certo “Marcos”.

No dia 7 de março, outra conversa chama atenção dos investigadores. Até então, os agentes da Polícia Federal consideravam a possibilidade de André Vargas ser apenas um homônimo do vice-presidente da Câmara. As evidências de que se trata mesmo do deputado federal petista aparecem quando o próprio Vargas combina um encontro com Youssef: “Quer fazer eu, você e Marcos segunda de noite em Brasília (sic)?”, pergunta o doleiro. “Tenho reunião com deputados. PP falou de fazermos na quinta”, responde André Vargas. “A partir dessa afirmação, ficam contundentes os indícios de que o interlocutor possui contatos no Congresso, pois tem marcada uma reunião com deputados, provavelmente em Brasília”, registra a PF no relatório.

Ainda segundo a PF, as negociações entre André Vargas e o doleiro no Ministério da Saúde eram realizadas a partir do secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do ministério, Carlos Augusto Grabois Gadelha, e de Eduardo Jorge Valadares, diretor do Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, órgão do Ministério da Saúde. Além dos servidores, o próprio ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, atualmente pré-candidato petista ao governo de São Paulo, é citado nominalmente no inquérito da Polícia Federal justamente por ter assinado o contrato com o laboratório do doleiro.

Ao jornal Folha de S.Paulo, que revelou parte das conversas hoje, Vargas negou qualquer contato com os servidores citados pela Polícia Federal. Na semana passada, porém, o vice-presidente da Câmara também negava ter participado de qualquer reunião com o doleiro em Brasília ou intermediado qualquer interesse de Youssef. “Eu só conversava com o Youssef em Londrina, no aeroporto ou num posto de gasolina. Como eu sou um cara que tenho muita influência no partido do governo, ele queria saber o que estava acontecendo na política, na economia. Ele queria saber dos cenários econômicos, políticos e eu só dava os meus pitacos”, disse Vargas. Com o lobby e as reuniões de Vargas em favor do doleiro escancaradas, tem-se agora a demonstração do que pode estar por trás de um simples “pitaco”.

André Vargas já ouviu falar de programas de milhagem?

 

Deputado André Vargas PT/PR
O Deputado André Vargas (PT-PR): combustível de avião sim, é barato (Brizza Cavalcante/Agência Câmara)
O deputados petista André Vargas (PT-PR), vice-presidente da Câmara, viajou com sua família de Londrina a João Pessoa no dia 3 de janeiro deste ano, num jatinho Learjet 45 fretado pelo doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal na Operação Lava-Jato. Questionado pelo jornal Folha de S. Paulo, Vargas alegou ter pedido o avião particular ao amigão Youssef porque os voos comerciais estavam "muito caros". Ele disse que arcou com os custos do combustível de aviação usado no trajeto.

Pelo jeito, o parlamentar planejou mal as suas férias.

Procurada pelo site de VEJA, a companhia aérea Gol informou que as passagens compradas em cima da hora, na data da viagem de Vargas e para o mesmo trajeto, estavam cotadas a um preço médio de 1.000 reais. Se a reserva fosse feita com sete dias de antecedência, o preço cairia para até 580 reais. Já o combustível necessário para cumprir o trecho de 3 000 quilômetros que separa Londrina de João Pessoa, cerca de 2 500 litros de querosene, custa o equivalente a 10 500 reais. Mesmo que Vargas tivesse comprado nove passagens — ocupação máxima do Learjet 45 — num voo comercial, poderia ter feito uma bela economia. 

Em nome das finanças do deputado, fica aqui a sugestão: que ele use da próxima vez algum dos sites que comparam preços de passagens aéreas, em vez de se oferecer, tão desavisadamente, para cobrir os custos de combustível de um avião. 

E será que alguém já lhe falou sobre programas de milhagem?


O companheiro André Vargas poderá repetir na entrada da Papuda o gesto que ensaiou ao lado do presidente do Supremo

andre-vargas



Também fisicamente o deputado André Vargas é um atentado ao decoro, constatou em 4 de fevereiro um post inspirado na performance do vice-presidente da Câmara na sessão de abertura do ano legislativo. As provas estavam na foto publicada pela Folha. Entre os numerosos detalhes que compõem uma fachada obscena, causaram especial impressão os cabelos que reivindicam aos berros a renovação da tintura, a papada de glutão de nascença e o meio sorriso de Mona Lisa de bordel. Uma figura dessas, registrou a última linha do texto, nem precisa de carteirinha de sócio para entrar sem bater em qualquer clube dos cafajestes.

O post foi brando demais, alertou nesta terça-feira a reportagem daFolha sobre as ligações promíscuas entre o n° 2 da Casa dos Horrores e o doleiro Alberto Yousseff, n° 1 na relação de delinquentes montada pela Operação Lava Jato, concebida para apurar um superlativo esquema de lavagem de dinheiro. As descobertas da Polícia Federal já bastaram para instalar numa cela de cadeia, além de Yousseff, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, um dos articuladores da desastrosa e suspeitíssima aquisição da refinaria de Pasadena. Ainda não se sabe exatamente o que fez o companheiro André Vargas. Mas a entrada em cena reiterou que o caçula do elenco é bastante promissor.

O deputado paranaense regressou ao noticiário político-policial a bordo do jatinho que emprestou de Yousseff para viajar entre Brasília e João Pessoa, na Paraíba. O favor foi negociado em 2 de janeiro, numa troca de mensagens em poder da Polícia Federal. “Tudo certo para amanhã, boa viagem e boas férias”, informou Yousseff num recado pelo celular. Surpreendido pela Folha, Vargas não forjou a tempo um álibi menos bisonho. Disse que optou pelo jatinho “porque os voos comerciais estavam muito caros no período”. Admitiu que conhece o doleiro há 20 anos, mas só agora descobriu quem é Alberto Yousseff. |

“Nâo sei se o avião é dele, ele foi dono de hangar e eu perguntei se ele conhecia alguém com avião”, improvisou em mau português. “Eu não sabia com quem eu estava me relacionando. Eu não tenho nenhuma relação com os crimes que ele eventualmente cometeu”. Ou Vargas está mentindo ou é tão prestativo que abre as portas do poder até para desconhecidos necessitados. Numa das conversas, por exemplo, ele aparece no papel de despachante de doleiro, encarregado de facilitar as coisas para uma certa Labogen, empresa fantasma usada por Yousseff para remeter ilegalmente ao exterior mais de 37 milhões de dólares.

O diálogo merece ser transcrito sem correções:

Vargas: Reunião com o Gadelha foi boa demais. (Segundo a Polícia Federal, o deputado se refere a Carlos Gadelha, secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde).
Yousseff: Que bom. (…) Parabéns. (…) Gostou do que viu?
Vargas: Sim, mas da conversa com Gadha (Carlos Gadelha) ele garantiu que vai nos ajudar.
Yousseff: Já estamos prontos para Anvisa.
Vargas: Muito bom.

Confrontado com a conversa comprometedora, o vice-presidente da Câmara enredou-se no palavrório dos pilhados em flagrante. Declarou que Yousseff o procurou “para saber como funcionavam parcerias com ministérios”. Que o doleiro amigo e um grupo de investidores “estavam tentando recuperar uma petroquímica”. Que se lembra de um encontro no aeroporto com um representante de Yousseff. Que não consegue recordar o nome desse representante. Que o misterioso mensageiro lhe contou que teria tido “uma boa reunião com Gadelha”.

Melhor interromper o falatório e pedir a algum mensaleiro o número do celular de um advogado especializado em inocentar pecadores. O que disse de improviso só serviu para evocar as imagens do revolucionário com algumas arrobas a mais, ao lado do presidente do Supremo Tribunal Federal, erguendo o braço esquerdo para exibir o punho cerrado. Depois desta terça-feira, o Brasil decente desconfia que André Vargas estava ensaiando o gesto que poderá repetir para os fotógrafos na entrada do presídio da Papuda.


PT se esquiva e André Vargas deve se explicar sozinho

O vice-presidente da Câmara não recebeu solidariedade dos colegas de partido após revelação de sociedade oculta com o doleiro Alberto Youssef
Laryssa Borges, de Brasília

Deputado André Vargas (PT-PR) diz que irá se explicar no plenário da Câmara
Deputado André Vargas (PT-PR) diz que irá se explicar no plenário da Câmara (Brizza Cavalcante/Agência Câmara)
Temendo que o caso do vice-presidente da Câmara André Vargas (PT-PR) seja similar ao de Demóstenes Torres, o senador cassado sob acusação de defender os interesses do bicheiro Carlinhos Cachoeira, petistas avaliam que cabe ao próprio deputado dar explicações sobre seu grau de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Mesmo sendo um dos próceres da sigla – e um dos mais virulentos críticos do julgamento do mensalão –, a cúpula petista hesita em sair em defesa do deputado que, em relatório da Polícia Federal, é tratado como sócio oculto de Youssef.

'O André deu as explicações que ele julgou apropriadas. Não é um problema do PT. É uma relação privada que ele está explicando. Não tenho o que acrescentar', disse o presidente do PT, Rui Falcão. 'Não gostaria de fazer qualquer comentário sem ler [as reportagens sobre as relações de Vargas e Youssef]. Não gostaria de comentar', afirmou o recém-empossado ministro de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini. Encurralado, Vargas informou que pretende ocupar a tribuna da Câmara nesta quarta-feira à tarde para se defender. Mais cedo, afirmara que 'conhecer alguém há 20 anos não é crime'.

Antes da defesa do petista, uma das principais vozes do movimento "Volta Lula" no Congresso, nem mesmo os partidos de oposição arriscam um discurso mais duro. O Democratas (DEM) foi o único a subir o tom nesta terça-feira. 'É uma situação inadmissível. Nunca um homem público pode ter um relacionamento desse nível com uma pessoa sabidamente envolvida em atitudes ilícitas, em irregularidades, em negócios ilegais', disse o líder do partido na Câmara, Mendonça Filho (DEM-PE).

Conforme revelou reportagem do site de VEJA, as relações de Vargas com Youssef vão além do jatinho utilizado pelo parlamentar para transportar a família do petista de Londrina (PR) a João Pessoa (PB). Relatório da Polícia Federal afirma que o deputado atuava como espécie de lobista do doleiro. Nas conversas interceptadas pela PF, Youssef e Vargas demonstram ter muito mais do que uma relação de amizade. Em quase cinquenta mensagens registradas pela PF, Vargas recebe orientações do doleiro, combina reuniões e chega a passar informações das conversas que ele, como parlamentar do PT, mantinha com integrantes do governo.


Presente de doleiro a André Vargas custou R$ 100 mil

Em mensagens interceptadas pela Polícia Federal, vice-presidente da Câmara trata Alberto Youssef como “irmão”; “Se eu soubesse que ele estava sendo investigado de novo, não teria falado com ele”, diz Vargas
Robson Bonin, de Brasília

Vargas
PRESENTE - O deputado petista André Vargas, em férias, na Paraíba (Reprodução/Facebook)
Quando fretou um avião particular para as férias do vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas (PT-PR), o doleiro Alberto Youssef não estava fazendo apenas um favor para um político influente no governo da presidente Dilma Rousseff. Vargas era mais do que isso para o doleiro. Ambos tratavam-se como irmãos. Nas conversas interceptadas pela Polícia Federal no âmbito da Operação Lava Jato, o deputado petista não esconde a euforia ao agradecer Youssef pelo aluguel do jato: “Valeu irmão.” Um verdadeiro presente de irmão mesmo. Documentos obtidos por VEJA revelam que o aluguel do Learjet 45, fretado para transportar a família do petista de Londrina (PR) a João Pessoa, na Paraíba, custou 100.000 reais.



Jatinho fretado pelo doleiro Alberto Youssef

Pivô de um esquema de lavagem de dinheiro que pode ter movimentado até 10 bilhões de reais, o doleiro Alberto Youssef é um antigo conhecido de André Vargas. Como VEJA revela na edição desta semana, Vargas e Youssef moram na mesma cidade, Londrina, se conhecem há vinte anos e, nos últimos anos, com a chegada de André Vargas a cargos importantes no Congresso, conversavam rotineiramente sobre negócios variados. “Ele me procurava para avaliar investimentos, colher informações, trocar ideias”, disse Vargas na semana passada. Nessa “troca de informações” entrariam dados valiosos sobre o programa Minha Casa, Minha Vida – cujo relator foi justamente André Vargas, na Câmara – e negócios do doleiro no Ministério da Saúde.

Foi interceptando o telefone BlackBerry, o mesmo modelo utilizado por André Vargas, que a Polícia Federal estabeleceu o vínculo do doleiro com o deputado petista. No dia 2 de janeiro, véspera da viagem de férias da família, Vargas e Youssef trocaram vinte mensagens sobre o avião. “Tudo certo para amanhã. Daqui a pouco te passo o tel do comandante... Duração do voo: 3h45 minutos, João Pessoa, Paraíba”, avisa Youssef a Vargas. “Tem o telefone da América?”, pergunta o deputado, referindo-se ao hangar aonde o avião chegaria. “Da América, não. Mas é só buzinar no portão que eles abrem”, orientou o doleiro. “Valeu irmão”, devolveu Vargas. “Boa viagem e boas férias abs (sic)”, responde Youssef.

A proprietária do jato disponibilizado por Youssef ao vice-presidente da Câmara é a Elite Aviation, uma empresa de taxi aéreo de Salvador, na Bahia. O dono da empresa, Bernardo Tosto, conta que o voo de André Vargas foi acertado diretamente com uma agência de São Paulo, que intermediou o contrato com o cliente no Paraná. “Eu não sei nem quem é esse doleiro e esse deputado. Não gosto da política brasileira e não trabalho com isso. Eu fretei o avião para uma empresa de agenciamento de voos. Não preciso saber quem entra no avião. Só tenho que saber que o dinheiro é lícito”, diz Bernardo, que confirmou os valores pagos pelo fretamento da aeronave, mas não quis revelar o nome da agência que intermediou o contrato. Jatos luxuosos como o disponibilizado ao petista costumam vir acompanhados com mimos a bordo, como bebidas caras, chocolates e até pratos sofisticados. A empresa nega, no entanto, que o voo de André Vargas e sua família, com duração de 3 horas e 45 minutos, tenha contado com tais mordomias.

Na sexta-feira, quando foi ouvido por VEJA, André Vargas negava ter obtido qualquer vantagem a partir da amizade com o doleiro. Na verdade, nem a relação de proximidade o deputado confirmava: “Amizade é uma palavra sagrada. Não dá para dizer que ele é meu amigo. É no máximo um conhecido corriqueiro. Eu tinha ele como um cidadão comum, que tinha passado por problemas como outros passaram. Posso ter incorrido em alguma coisa imprópria, mas eram apenas conversas, nada ilegal. Se eu soubesse que ele estava sendo investigado de novo eu não teria falado com ele”, disse Vargas. Questionado se o doleiro havia providenciado um avião para sua viagem, André Vargas despistou: “Esse negócio de avião quem está espalhando é o deputado Fernando Francischini, mas não existe isso.” Hoje, porém, ao jornal Folha de S.Paulo, que revelou a viagem de Vargas, o deputado mudou o discurso. Disse que pediu o avião porque os voos comerciais estavam muito caros no período. "Não sei se o avião é dele, ele foi dono de hangar e eu perguntei se ele conhecia alguém com avião", disse o petista.



Trechos digitalizados


Trechos digitalizados

“Vazamentos seletivos”



Vargas: queixa a Cardozo

O sujeito envolvido em trapalhadas e maracutaias, quando a bomba estoura, costuma olhar em volta para procurar o socorro num bode expiatório.

Não seria o notório André Vargas a agir de outra forma diante da revelação, feita hoje pela Folha de S.Paulo, de que ele usou num jatinho arranjado pelo doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal (Leia mais aqui).

André Vargas foi chorar logo com um correligionário: procurou José Eduardo Cardozo para reclamar de que a PF estaria promovendo vazamentos seletivos do inquérito da Operação Lava a Jato.

A reação cabe perfeitamente numa expressão usada pelo próprio Vargas, cerca de um mês atrás, para definir a postura de governo Dilma Rousseff: não adianta bater no carteiro que leva a carta com notícias ruins (Leia mais em: Piada petista).

Por Lauro Jardim



01/04/2014 às 6:15
Mais um petista graúdo aparece perto do doleiro Youssef: André Vargas, vice-presidente da Câmara. E o Ministério da Saúde estava na pauta!



André Vargas, o lulista roxo, e a grosseria com Joaquim Barbosa em favor dos mensaleiros

O deputado André Vargas (PT-PR) é mesmo um homem de comportamento bastante heterodoxo. Vice-presidente da Câmara, ele também é vice-presidente do Congresso. É aquele senhor, vocês devem se lembrar, que, na abertura do ano legislativo, na presença do ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo e convidado para a solenidade, ergueu o punho esquerdo, cerrado, um gesto que virou símbolo dos mensaleiros.

Em março do ano passado, reportagem da revista VEJA revelou que um militante petista chamado André Guimarães, especializado em montar perfis falsos nas redes sociais para atacar pessoas, era funcionário de Vargas. Esse tal Guimarães foi, por exemplo, o criador da RedePT13, uma organização virtual formada por gente que não existe e blogs apócrifos, usados para alvejar aqueles que são considerados inimigos do partido. O rapaz ganhou tal expertise no trabalho de difamação que, acreditem!, saía Brasil afora oferecendo o seu método para estados e prefeituras. O pacote oferecido, a depender do serviço, podia custar de R$ 2 mil a R$ 30 mil por mês.

André Guimarães e seu chefe: especialista em perfis falsos

Reportagem da Andréia Sadi na Folha desta terça informa que André Vargas pegou emprestado um avião com o doleiro Alberto Youssef, principal investigado da operação Lava-Jato, da Polícia Federal. Youssef, que está preso, é acusado de envolvimento com um esquema de lavagem de dinheiro que pode ter movimentado R$ 10 bilhões.

A viagem a João Pessoa, informa a Folha, “foi discutida em uma conversa entre os dois por um serviço de mensagem de texto, no dia 2 de janeiro, segundo documentos da investigação da PF”. Não fica claro se o avião pertence ao doleiro, que desejou ao deputado “boa viagem e boas férias”. Indagado pela Folha a respeito da conversa, adivinhem qual foi a resposta de Vargas ao jornal… Reproduzo: “Eu não sabia com quem eu estava me relacionando. Não tenho nenhuma relação com os crimes que ele eventualmente cometeu.” Não sabia, embora admita que conhecia o doleiro há 20 anos.

É a segunda vez que o nome do doleiro aparece ligado a um figurão do PT. Reportagem da VEJA publicada no dia 23 de março informa que uma empresa chamada Labogen assinou com o Ministério da Saúde um contrato de R$ 150 milhões para o fornecimento de remédios, R$ 31 milhões desse dinheiro são destinados à compra de citrato de sildenafila, o princípio ativo do Viagra, substância usada no tratamento de uma doença grave: a hipertensão arterial pulmonar. Pois é… A PF descobriu que essa “empresa” não tem planta industrial e que os remédios seriam fabricados por outro laboratório, ao qual a Lobogen repassaria 40% do contrato. Ou por outra: segundo a Polícia, a turma pagaria R$ 60 milhões pelo produto e embolsaria nada menos de R$ 90 milhões. Uma beleza! E o que isso tem a ver com o doleiro? Segundo a polícia, a Lobogen, que tem capital de apenas R$ 28 mil, é um dos instrumentos de lavagem de dinheiro de Youssef. Só essa empresa teria remetido ilegalmente para o exterior US$ 37 milhões. O contrato foi celebrado pelo então ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pré-candidato do PT ao governo de São Paulo.

Ah, sim: a polícia federal descobriu também outro diálogo entre André Vargas, que é um dos braços de Lula no PT, e o doleiro. Sobre avião? Não! Vargas diz ao doleiro que a reunião com o Gadhella foi “boa demais”. Num outro momento, cheio de intimidade, diz: “O Gadha vai nos ajudar”. Quem é Gadhelha, o Gadha? Conto pra vocês: é o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do ministério da Saúde, um dos responsáveis pela compra de… remédios.

Não é lindo?

Por Reinaldo Azevedo

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